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Tradição musical familiar e comprometimento social

Atualizado: 4 de dez. de 2021



A trajetória profissional de Diana Pires, responsável pelo setor administrativo e financeiro da Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE), começou logo após sua saída da casa dos pais, em Aquiraz. Ainda com 20 anos, mudou-se para Fortaleza para morar com familiares, onde começou a estudar e trabalhar. Foi quando surgiu a oportunidade de atuar em uma rede de farmácias. “Esse foi meu primeiro emprego. Fiquei por dois anos e meio trabalhando em loja como operadora de caixa e com recebimento de documentos”, lembra.

O desejo de se aperfeiçoar a levou ao curso de Administração de Empresas, o que possibilitou a ascensão profissional. Ela foi aprovada em uma seleção interna da rede de farmácias para trabalhar na área administrativa, onde permaneceu por oito anos. “A rotina estava muito puxada e por isso tranquei a faculdade por dois anos. Antes de sair da empresa do setor de medicamentos, eu fiz um curso tecnólogo, denominado Processos Gerenciais. Hoje sou formada nessa área”. Após a conclusão do curso, ela se desligou da farmácia e, algum tempo depois, assumiu a vaga no escritório de um restaurante, onde desempenhou a coordenação administrativa durante oito anos.

O desejo de aprendizagem permanente levou Diana a cursar uma especialização em Gestão de Projetos, que foi interrompida algumas vezes em função do falecimento de seus pais. “Em cinco anos, eu perdi minha mãe e meu pai. Agora vou concluir, só falta fazer o TCC, que pretendo terminar em 2022”. O momento de maior alegria foi o nascimento do filho João Gustavo, com o maestro Adriano Martins. A pandemia e a presença do filho impulsionaram Diana a se desligar do trabalho e se manter dedicada aos cuidados de João Gustavo.

Diana se aproximou da AAMARTE através do companheiro, Adriano Martins. “Ele foi aluno da Orquestra de Sopros de Pindoretama. Então cheguei até à associação através dele, como esposa, ouvinte e apreciadora. Meu trabalho hoje na AAMARTE veio como voluntariado mesmo. Como eu estava em casa cuidando do bebê, eu me ofereci para ajudar na instituição. Falei com o maestro Arley França e me coloquei à disposição para organizar a parte financeira e administrativa. Ele aceitou e, hoje, eu estou à frente de toda a parte administrativa, junto com o Mauro Sérgio, presidente da associação. Diana é responsável pelo controle financeiro, pagamentos e relatórios administrativos, um trabalho que executa em home office.

Música na infância

Diana Pires lembra que a música esteve presente na sua vida, desde criança. “Meu pai foi da área e sempre mostrou instrumentos para mim e meus irmãos. Ela é filha do músico José Diniz Marques Pires que, ao longo dos anos, desenvolveu um trabalho de inclusão social de crianças, através do projeto Tapera das Artes (Aquiraz). “Ele fabricava instrumentos musicais com cabaças. Fazia violinos, violoncelos e outros instrumentos. Então esses projetos sociais sempre estiveram presentes na minha vida e, por isso, hoje eu abraço e sou voluntária com muito carinho e muito gosto. Sou muito feliz por fazer outras pessoas felizes com o trabalho”.

Para Diana é muito gratificante participar dos projetos de inclusão social da AAMARTE. “É um trabalho lindo, de muita importância na sociedade. Atuo nos bastidores e vejo cada estrelinha brilhando nos olhos das crianças. Vejo vários alunos passarem pela instituição e se apaixonarem por aquele instrumento, tocando pela primeira vez. Quando os pais vão ver as apresentações, se emocionam e algumas mães ligam para o maestro Adriano e dizem: ‘oh, maestro, foi muito bonita a apresentação hoje. Muito obrigada, meu filho está indo muito bem na escola depois que começou o projeto, as boas amizades’”.

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