Estudante da primeira turma da Orquestra de Sopros de Pindoretama, o músico Adriano Martins hoje é maestro e coordenador pedagógico da Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE). Por influência de alguns amigos, na época com 17 anos, Adriano resolveu fazer sua inscrição para participar do projeto, ainda sem a percepção de que o fato direcionaria o seu futuro.
“Entrei no projeto como quem não quer nada, daí a coisa foi mudando. Eu fui me interessando, vendo que aquilo era legal, que era importante. Meus pais me apoiaram muito. Então tudo foi tomando outro rumo”, recorda. Adriano conta que a persistência em permanecer foi determinante para alcançar o estágio que ocupa hoje. “Muitos dos colegas que entraram antes de mim começaram a desistir porque não se adaptaram. E eu fui seguindo”.
Com pouco mais de dois anos, Adriano foi convidado para ser monitor. Depois de quatro anos se tornou professor. E, com 8 anos de projeto, já era maestro assistente, cujo trabalho era auxiliar o maestro e cuidar das escolas de iniciação musical, dos novos alunos que iam entrando. Hoje, a Orquestra de Sopros de Pindoretama é regida por ele.
O coordenador pedagógico da associação diz que, durante esse período de aprendizado, buscou capacitação intelectual, fez graduação, pós-graduação e participou de vários cursos. “A AAMARTE teve um papel fundamental na minha vida, na minha formação, tanto como ser humano quanto na vida profissional. O sentimento que a gente tem é de satisfação, de conquista e de vitória. É muito gratificante também estar à frente pedagogicamente de um projeto que você iniciou, repassar para outros jovens aquilo que você aprendeu. Multiplicar esse aprendizado para outras crianças é muito importante”, destaca Adriano.