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  • Foto do escritorAamarte

A música explora o melhor do ser humano



Vindo de uma família paterna com muitos músicos, o professor Leandro Alves iniciou sua trajetória profissional e seus estudos com o violino através de um projeto desenvolvido em sua terra natal, Maranguape. Na época, seu professor era o músico Leixon Rodrigues. Em seguida, ele foi se especializando em alguns festivais de música, como o Eleazar de Carvalho e o Civebra (Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília).

“Em 2011 fui contemplado com uma bolsa de estudos do Conservatoire Du Briançonnais (Briançon-França), onde cursei um ano letivo e ao final fui aprovado com felicitações e por unanimidade pelo júri”, comemora. Voltando ao Brasil, continuou se aperfeiçoando em outros festivais importantes, como também participou de masterclass com grandes nomes do violino no Brasil e do mundo, como: Emmanuelle Baldini (Osesp), Davi Graton (Osesp), Carmelo de Los Santos (BRA/EUA), Leon Spiere (ARG/ALE), David Colwell (Can/EUA) e a brasileira Elisa Fukuda.


Sua trajetória profissional é marcada pela participação como músico profissional em diversas orquestras. Leandro integrou a Orquestra Eleazar de Carvalho, a Orquestre Symphonique de Alpes Du Sud (FRA), a Orquestra Filarmônica da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e integra a Orquestra Contemporânea Brasileira (OCB) como violinista.


A busca permanente pelo aprendizado o levou a cursar, atualmente, a graduação em violino da UFRN - sob a orientação do professor Ronedilck Dantas. E do interesse em aprender veio o desejo de compartilhar, uma experiência que ele vem exercendo como professor de violino na Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE). Leandro dá aula de violino nos polos de Limoeiro do Norte, Cascavel e Pindoretama, no Ceará.


“Interagir com a música é algo bastante natural e utilizá-la como ferramenta de inclusão, além de ser desafiador, é sobretudo um grande prazer”, avalia. “A música nos dá ferramentas artísticas incríveis para desenvolver capacidades motoras e emocionais, o que deixa nosso trabalho ainda mais transformador na parte social”, conclui.


Seu encontro com a AAMARTE se deu através do maestro Arley França. “Ele já conhecia o meu trabalho e me convidou para assumir a vaga de professor de violino e fazer parte deste brilhante projeto”. Segundo ele, projetos como o da AAMARTE, que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, tem uma importância “gigantesca”.


“A música e as artes, de um modo geral, exploram o que existe de melhor no ser humano. Oferecer um ensino de qualidade musical para esses jovens, que em sua maioria não têm oportunidade, é fantástico. O Brasil tem um potencial artístico enorme, então usemos nossas ferramentas para oportunizar com muito esmero e lapidar os novos talentos!”, destaca.

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