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A música e seu poder de superar obstáculos





A trajetória profissional e o despertar para o universo musical do professor Felipe Almeida - da Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE) - teve início logo aos 11 anos, quando passou a integrar um grupo de flautas. “Era um projeto da prefeitura e o professor de flauta doce era um ex-integrante da então Orquestra de Sopros de Pindoretama, o José Soares, conhecido popularmente como Zé Filho”.


Ele lembra que conheceu o projeto da AAMARTE pelas mãos de Zé Filho, seu maior estímulo, logo que o projeto do grupo de flautas foi encerrado. “Então ele nos levou até à orquestra, fez a nossa inscrição, organizou tudo e aí eu participei por alguns meses. Era aula teórica e achei muito chato. Daí eu percebi que esse negócio não era para mim e saí. Após alguns meses, com o interesse pela música, eu fiquei tocando flauta durante esse período que eu não estava participando de grupos e resolvi voltar”, recorda o professor.


Decidido a encarar a teoria e tocar um instrumento profissional, superou os seus medos e barreiras. “Eu consegui vencer esse período de teoria e entrei na prática, que a gente chama de primeiro contato com o instrumento, tocando o saxofone. Foi aí que realmente iniciou a minha trajetória no projeto”, conta ele.


Professor de saxofone, flauta, clarinete e fagote - instrumentos da família das madeiras -, Felipe Almeida também é o responsável pelo Quarteto de Saxofones de Pindoretama, que faz parte da orquestra. “Esse grupo foi criado com o intuito de suprir a necessidade e a demanda das apresentações. Quando a orquestra precisava estar em um determinado lugar, mas havia o convite para uma outra apresentação no mesmo dia, em um lugar menor, o quarteto ocupava esse espaço”, explica o profissional.


Felipe diz que é muito gratificante fazer o que se gosta. “Tem aquelas frases clichês que dizem que, quando você trabalha com o que ama, você nunca trabalha. Além disso, é imensurável a sensação de ver no olho das crianças elas tocando as primeiras notas, as primeiras melodias. Quando fico observando e vendo aquela situação, me pergunto: onde elas estariam se não estivessem aqui? O que estariam fazendo? Então é muito gratificante transmitir o que se sabe e ver um resultado positivo no futuro”, avalia.


Para ele, a música exerce um papel transformador em todos os aspectos da vida das pessoas. “Esse projeto é de grande importância, pois resgata crianças que talvez se envolvessem com a criminalidade, fizessem coisas erradas no futuro, e o projeto está ali para poder acolher, abraçar, orientar, formar cidadãos de bem, contribuindo para o social e para a vida profissional dessas crianças”.

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