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A música e seu papel de responsabilidade social

  • Foto do escritor: Aamarte
    Aamarte
  • 11 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

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Foto: EDP


Projeto desenvolvido na localidade de Várzea Redonda, em São Gonçalo do Amarante, atende cerca de 100 crianças e jovens com aulas de educação musical. A Orquestra Infantojuvenil do município já está em formação.


O principal objetivo dos projetos de formação musical executados pela Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE) é atender crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Desenvolver ações cujo enfoque é a responsabilidade social contribuiu para conectar a AAMARTE a alguns colaboradores, como a empresa Energias de Portugal (EDP)/Usina Termelétrica do Pecém (UTE Pecém).


As duas instituições se tornaram parceiras em uma experiência desenvolvida no município de São Gonçalo do Amarante, cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é considerado baixo (0,665). A EDP, que atua na região através do Complexo do Porto do Pecém, contribuiu como patrocinadora com a criação, em 2019, do Núcleo de Formação Musical de São Gonçalo do Amarante. O núcleo atende cerca de 100 beneficiários, moradores da localidade de Várzea Redonda, região ainda mais carente e distante 30 km da sede do município.


Com o projeto, cuja coordenação pedagógica é da AAMARTE, os alunos e alunas recebem aulas de música e treinamento para integrar o grupo principal da Orquestra Infantojuvenil de São Gonçalo do Amarante, que passa por um processo de formação.


“Por ser uma comunidade mais distante da sede, ela é pouco contemplada por serviços públicos. Esse foi um dos critérios que escolhemos ao pensar onde o projeto de educação musical seria oferecido. Fizemos uma pesquisa na cidade e identificamos essa comunidade como muito vulnerável”, explica o maestro Arley França, coordenador executivo da AAMARTE.


As aulas pensadas para esse núcleo acontecem duas vezes por semana, através de oficinas ministradas por dois professores. Os alunos aprendem a utilizar instrumentos de corda, como o violino, viola, violoncelo e contrabaixo. “Nossa capacidade de atendimento é de 100 alunos. Contudo, como todo curso tem a sua evasão, nós finalizamos o ano de 2019 com cerca de 75 alunos das oficinas de cordas friccionadas”, diz o maestro.


Arley lembra que a Orquestra Infanto Juvenil de São Gonçalo do Amarante já realizou algumas apresentações, apesar do pouco tempo de criação e da reclusão social provocado pela pandemia de COVID-19. “A primeira apresentação aconteceu em dezembro de 2019, na sede da empresa patrocinadora, que fica no Pecém. Era época natalina e foi uma surpresa para os colaboradores da empresa verem a apresentação dos alunos que estavam começando a tocar um instrumento musical, com poucos meses de aulas de música”, relata.


A orquestra também realizou apresentação na Igreja de São Gonçalo do Amarante no mesmo período.

 
 
 

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