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Jovem estudante da AAMARTE se prepara para ingressar no curso de música da UFRN



De tempos em tempos, a Orquestra de Sopros de Pindoretama promove apresentações em praças públicas ou escolas, para atrair a atenção dos jovens sobre a possibilidade de tocar um instrumento e se tornar integrante de uma orquestra. Como todos os músicos da orquestra vêm de um contexto social comum e foram formados no projeto da Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE), nada melhor do que se identificar com seus semelhantes para acreditar que um sonho pode se tornar realidade.

É o caso de Kauã Felício da Rocha, que aos 11 anos foi surpreendido na sua escola com a presença do maestro Adriano Martins e do professor e instrumentista Higo Sampaio. Ambos foram divulgar a Escola de Música de Pindoretama, mantida pela AAMARTE. Com o incentivo da mãe, o jovem abraçou o projeto e hoje, aos 19 anos, se mantém firme no propósito de se tornar um músico profissional.

Nem que para isso seja necessário abandonar o curso de Ciências Contábeis para se preparar para ingressar, no final deste ano, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Ele pretende ser bacharel em Trompete Popular. “Essa decisão foi extremamente difícil, pois já estava com um ano de curso de Ciências Contábeis. Mas meu desejo de estudar música ressurgiu e estou me preparando para que dê tudo certo. Se Deus quiser, vou estar lá aprendendo o que eu quero de verdade”, relata.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte é uma referência no Nordeste na formação de instrumentistas, por isso a escolha de Kauã. É lá onde ele pode aperfeiçoar o aprendizado no trompete, instrumento de seu interesse, e também, segundo o jovem, onde se concentram os melhores professores de cada instrumento. “Hoje em dia não consigo ficar sem música. Quando deixo de escutar ou estudar uma boa música, sinto que o dia não está completo, que falta algo”, revela.

No baú de recordações do período em que foi integrante da Orquestra de Sopros de Pindoretama estão a sua primeira apresentação no Cineteatro São Luiz, as amizades que conquistou ao longo dos anos, a paciência dos professores e a descoberta do seu instrumento predileto. “O trompete foi uma paixão inesperada, pois quando entrei queria tocar saxofone. No começo não estava muito afim, mas logo depois eu me apaixonei por esse instrumento e, até hoje, não consigo ficar sem ele”, conclui.

















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